Francisco Rodrigues Silveira ou Francisco Rõiz Silveira, nasceu em Lamego em 1558 e morreu em parte incerta. A última referência que se tem desta personagem é em 1634, como tendo setenta anos e escrevendo uma carta para a princesa Margarida de Mantua, à sua chegada a Portugal como regente.
Foi autor do manuscrito que deu origem ao livro "Memorias de um soldado da India" compiladas por A. de Sousa Silva Costa Lobo, sobre original existente no Museu Britânico. Existe um fac-simile no Google Books.
Partiu para a Índia na armada de Fernão de Mendonça que deixou o Tejo a 10 de Abril de 1585.
Viveu na Índia de 1585 a 1598, ano em que regressou a Portugal. Entre 1600 e 1608 fez nove viagens a Madrid, para defender o seu manuscrito junto do conselho. Queria salvar a Índia e acusava quem mandava de abuso e desonestidade.
Não foi bem recebido, nem em Portugal nem em Espanha. O seu manuscrito nunca foi reconhecido.
Mais tarde, envolveu-se num conflito de terras o que o levou a tribunal e acabou preso no Porto em 1619, por causa de um litígio com um tabelião.
Depois de 1619, re-escreveu o seu documento, e fez uma exposição com o título "Discurso sobre o progresso dos gelandezes... Composto em o anno de seiscentos e desanove por Francisco Rodrigues Silveira, estando preso na cadeia da cidade do Porto"
Em 1620 já estaria em liberdade. Mas, o tal tabelião, com o apoio de uns tios de Lisboa, tinha sido elevado ao lugar de Juiz de Fôra... Voltou, Francisco a ser condenado, desta vez a pagar uma multa e a partir para o degredo, com sua mulher D. Maria Saraiva. Não se sabe onde foi o degredo mas durou dois anos. (1626 até 1628?).
Fantasia: Em 1620, ao sair da prisão, encontra o seu inimigo tabellião no lugar de Juíz de Fôra da Comarca de Lamego. Numa fúria parte mais uma vez para Madrid para exigir justiça. No caminho encontra Christian... Fevereiro de 1620, perto de Toledo, nas margens do Tejo (Tajo). Entram na cidade juntos e cruzam-se com Guzman...
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