sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Objectu - Arcos

Gravura do Arco dos Oficiais de São Jorge, na entrada de Filipe II em Lisboa (1619),
presente no livro de Lavanha, Viagem da Catholica Real Magestade del Rei dom Filipe II ... (Lisboa, 1622).

Referência a mais dois arcos:


Arco triumfal erigido pela classe dos mercadores de Lisboa em 1619, aquando da entrada régia de Filipe II em Lisboa. Fonte: ALVES, Ana Maria - As Entradas Régias Portuguesas. Lisboa: Livros Horinte

Arco triumfal erigido pelos familiares do Santo Ofício em 1619 por ocasião da entrada de Filipe II em Lisboa. Fonte: ALVES, Ana Maria - As Entradas Régias Portuguesas. Lisboa: Livros Horizonte, [s.d.] imagem 8.

Objectu - Livro de Luis Mendez de Vasconcelos

Do Sítio de Lisboa.
Dialogo de Luis Mendez de Vasconcelos
1608

Edição facsimilada!

Objectu - Coche


Fotografia do Museu dos Coches.

Coche de El Rei D. Filipe III de Espanha (II de Portugal) utilizado na viagem de 1619 a Lisboa. É considerado o coche mais antigo da Europa. Haverá outros carros dos finais do XVI princípios do XVII? Por favor, se souberem, enviem informações!


A visita a Portugal começou a 22 de Abril, tendo chegado oficialmente a Lisboa a 29 de Junho e atravessou a fronteira a 23 de Outubro de 1619, de regresso a Madrid, tendo ficado doente em Covarrubias (Castilla).


No livro "Congreso internacional las sociedades ibéricas y el mar a finales del siglo XVI" pode-se ler na página 69: ".. en la entrada de Felipe III en Lisboa, dos órdenes de barandillas dividieron al pueblo de la nobleza quando el rey desembarcó."


No site da revista da Marinha, sobre o bergantim real, pode-se ler: "Assim sucedeu com a chegada de Filipe II de Espanha, que desembarcou em Lisboa em 1581 e Filipe III em 1619, e algum tempo depois com outra 4, a entrada de D. Maria Isabel Francisca de Sabóia, noiva de D. Afonso VI, a 2 de Agosto de 1666."

Entrada Régia de Filipe III em Lisboa - 1619.

Portanto, Filipe III desembarcou em Lisboa e terá utilizado um coche para se deslocar...

El-Rei D. Filipe III faleceu a 31 de Março de 1621, em Madrid.

Dessa viagem existe uma narrativa ilustrada de João Baptista Lavanha, autor do "Livro Primeiro de Architectura Naval".

Essa narrativa ilustrada foi editada em Madrid. Se alguém souber onde encontrar um facssimile na Net, por favor, avise!

Mais informações sobre

João Baptista Lavanha no IC.

E mais outra:

Voltando ao coche! Se o rei deixou este coche em Lisboa, como é que voltou para Madrid? Embarcou de novo e foi por mar. Até onde? Outro coche idêntico? Referências, alguém sabe?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Objectu - Mapa Panorâmico de Lisboa

Panorâmica de Georgius Braunio (1541-1622)

Planta perspectiva de Lisboa publicada no 2.° volume da obra de Jorge Braunio
"Urbium praeci Puarum mundi theatrum" de 1572 e de 1598.
Fonte: Museu da Cidade - Câmara Municipal de Lisboa

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Personalia - Matias Haco

Hoje estou-me a esticar...


Para trabalhar depois!

Personalia - João Nunes Tinoco

Hoje estou aflito de tempo... Por isso deixo aqui duas pistas para mais tarde trabalhar:

Planta fabulosa de Lisboa por João Tinoco que está no blogue Dias Que Voam!

E uma ficha sobre a obra de João Tinoco: http://purl.pt/369/1/ficha-obra-tinoco.html de onde transcrevo esta parte:

"João Nunes Tinoco era filho do arquitecto Pedro Nunes Tinoco (? - 1641), patriarca de uma família de arquitectos que desempenharam um importantíssimo papel no desenvolvimento da arquitectura portuguesa nos séculos XVII e XVIII. João Nunes Tinoco foi nomeado para um dos Três lugares de aprender a Arquitectura nos anos de 1630-31; em 1641 era-lhe confiado o cargo de arquitecto das obras de São Vicente de Fora, por morte de seu pai, e deteve igualmente o cargo de arquitecto da Casa das Rainhas, instituído em 1665 por D. Luísa de Gusmão.
O seu intenso percurso profissional desenvolve-se essencialmente entre os anos de 1652 e 1689, contemplando dezenas de projectos e obras, sobretudo na área de Lisboa, e elege-o como um dos primeiros arquitectos portugueses que experimentam a estética barroca: desenhou, em 1661 o sacrário da Igreja de Santa Justa, onde aparecem pela primeira vez colunas torsas, de grande efeito cénico, repetido em dezenas de retábulos pelo norte do país, os Conventos de S. Francisco da Cidade e de S. Francisco de Xabregas, o Convento da Graça, a Igreja de Santa Teresa das Carmelitas Descalças de Carnide, etc, mas também se salienta a edificação do seminário jesuíta de Santarém, na década de 70. Segundo Paulo Varela Gomes (1998), terá colaborado, ainda que episodicamente, nas obras de Santa Engrácia, atribuídas oficialmente ao arquitecto João Antunes (?-1712), seu discípulo."

domingo, 12 de outubro de 2008

Rex - Louis XIII


Louis XIII

(Fontainebleau a 27 de Setembro de 1601 - Saint-Germain-en-Laye a 14 de Maio de 1643)


rei de França e de Navarra (1610-1643).




Lutou contra os protestantes e os Austrias.


Um dos seus médicos foi Elias Montalto.

Personalia - D. Francisco Manuel de Melo

Desenho de Victor Couto

Nasceu em Lisboa, 1608-1666 Filho de D. Gonçalo Mendes de Sá e D. Inês de Melo, segundo a Wikipedia pt

(na Wikipedia inglesa diz que o pai se chamava D. Luiz de Mello e na francesa diz que a mãe se chamava D. Maria de Toledo... alguém anda enganado.)

Numa outra ficha da Wikipedia, aparece informação contraditória que tanscrevo para verificar:

"Il naquit à Lisbonne dans une famille de haute noblesse : Par son père il appartenait à la famille espagnole des Manuel qui descendait du roi de Castille D. Fernando, le "Saint", du XIIIe siècle, qui reconquit sur les musulmans une partie de l'Andalousie. Il était aussi parent des Bragance de Portugal, et avait avec le VIIIème duc de Bragance, D. João (1604-1656), qui devait devenir son nouveau roi, en 1640, (Jean IV), un ancêtre commun, le IIIème duc de Bragance exécuté à Évora, en 1483, sur l'ordre du roi D. João II de Portugal. Le père de D. Francisco, militaire mourut en 1615, dans l'île de São Miguel, des Açores, laissant, outre le jeune orphelin, une fille, Isabel. La mère de Melo, Doña Maria de Toledo de Maçuellos, était fille d'un "alcalde mayor" d'Alcalá de Henares, et petite-fille du chroniqueur et grammairien portugais Duarte Nunes de Leão. Melo fit ses études au collège jésuite de Lisbonne, appelé "Colégio de Santo Antão", études interrompues par lui dès l'âge de 17 ans, pour s'engager dans l'armée. C'est ce qu'il expliquera , en 1636, dans sa première lettre à D. Francisco de Quevedo : "... parce que dès les premières années, avec mon père, me manqua qui me disposa aux emplois dignes des hommes de bien. La liberté, plus qu'autre chose, m'amena à embrasser la carrière des armes, et cette vie de soldat (si une telle inquiétude peut s'appeler vie), je la suivis jusqu'à maintenant..." Dès cet âge de 17 ans, il aurait écrit un petit traité de mathématiques Concordancias Matemáticas de antiguas y modernas hipótesis, et à 18 ans, une nouvelle intitulée Las finezas malogradas, œuvres qui ont été perdues.

Esta versão francesa é mais correcta.

O pai, D. Luis de Melo morreu em 1615 numa visita à propriedade de Ribeira Grande, na ilha de S. Miguel, Açores. Pensa-se D. Francisco terá tido a sua educação académica num colégio de Jesuítas (provavelmente, no colégio jesuíta de Santo Antão, onde terá estudado humanidades). Como pretendia seguir a carreira das armas, a exemplo do pai, estudou matemática (ref. Wiki pt).

Professores:

Jesuita Baltasar Teles

Vida e obra notável. Obra: Facsimile de Teodósio II - 1648 (edição de 1944)

Cuarenta Sonetos --

-------------------------------------------

No livro de Edgar Prestage; Oxford University Press, 1922, que está online em http://www.questia.com/read/1273088?title=D.%20Francisco%20Manuel%20de%20Mello pode-se ler de novo a referência a D. Luis de Mello:

His soldier father, D. Luis de Mello, died in 1615 when on a visit to the family estate at Ribeira Grande in the island ofSt. Michael, Azores, leaving two young children D. Francisco and D. Isabel to be brought up by their mother, a Spanish lady of means, D. Maria de Toledo de Maçuellos, daughter of the Alcaide-mór of Alcalá de Henares and grand daughter of the chronicler Duarte Nunes de Leão.They were then living at a house in the Calçada do Combro in Lisbon, situate inthe parish of St. Catharine, the registers of which contain entries of the marriage of D. Francisco's parents, his own baptism and that of his sister.

Faz referência a que Francisco Manuel de Melo entraria para o Palácio Real aos dez anos.

Nas notas desta referência ver: A facsimile of his baptismal certificate together with 121 documents relating to him will be found in my biography, D. Francisco Manuel de Mello; esboço biographico, pub­lished by the Lisbon Academy of Sciences, Coimbra, 1914.

-------------------------------------------

Poema Saudades

Serei eu alguma hora tão ditoso, Que os cabelos, que amor laços fazia, Por prémio de o esperar, veja algum dia Soltos ao brando vento buliçoso? Verei os olhos, donde o sol formoso As portas da manhã mais cedo abria, Mas, em chegando a vê-los, se partia Ou cego, ou lisongeiro, ou temeroso? Verei a limpa testa, a quem a Aurora Graça sempre pediu? E os brancos dentes, Por quem trocara as pérolas que chora? Mas que espero de ver dias contentes, Se para se pagar de gosto uma hora, Não bastam mil idades diferentes?

----

Obra do bisavô de Francisco Manuel de Melo, Duarte Nunes de Leão:

Origem da lingoa portvgvesa (facsimile)

Duarte Nunes de Leão, jurista, linguista e historiador português, de origem judaica, nasceu em Évora, provavelmente em 1530, e morreu em Lisboa em 1608. Formou-se em Direito Civil pela Universidade de Coimbra, desempenhando mais tarde o cargo de desembargador na Casa da Suplicação. Defendeu a anexação de Portugal por Castela, mas foi depois mal recompensado pelos governantes filipinos, que lhe moveram ou deixaram mover perseguições, certamente explicáveis pelo antissemitismo corrente na época. A sua obra cobre fundamentalmente três áreas: o Direito, a História e os estudos linguísticos. Na primeira, publicou diversas colectâneas de documentos. A estes trabalhos parece ter dedicado a década de 1560. No capítulo da historiografia, deixou-nos algumas interessantes investigações de carácter biográfico e genealógico sobre a casa real portuguesa, e ainda uma Descrição do Reino de Portugal , que data de 1610. A terceira dimensão da sua obra é porventura a mais relevante. Nunes de Leão publicou estudos pioneiros sobre o nosso idioma. Em 1576 veio a lume uma Ortografia da Língua Portuguesa , em que se assumiu como o fundador, no nosso país, dos estudos ortográficos. Em 1606 publicou uma Origem da Língua Portuguesa . Sabe-se ainda da existência de outros escritos, nomeadamente nos domínios da lexicologia e da etimologia, que contudo se perderam. Duarte Nunes de Leão.

In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008. [Consult. 2008-11-03]. Disponível na www: .

Leis extravagantes/ collegidas e relatadas pelo licenciado Dvarte Nvnez do Liam per mandado do muito alto & muito poderoso Rei Dom Sebastiam nosso Senhor] .- [Em Lisboa: per Antonio Gonçaluez, Anno 1569.




Personalia - Giovanni Paolo Lembo



Giovanni Paolo Lembo
(1570?-1618),

Jesuíta italiano que ensinou em Lisboa a Aula da Esfera entre 1615 e 1617, conheceu pessoalmente Galileu.

Lembo construio, em 1610 os telescópios do Colégio Romano e foi subscritor do célebre parecer de quatro matemáticos de 1611, documento que confirmou às autoridades eclesiásticas a justeza das observações de Galileu.

Informações do site Galileu em Portugal, e sobretudo a posição de Henrique Leitão.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Personalia - Francisco Rodrigues Silveira

"Finis Gloriae Mundi", from Juan de Valdés Leal , século XVII
Francisco Rodrigues Silveira ou Francisco Rõiz Silveira, nasceu em Lamego em 1558 e morreu em parte incerta. A última referência que se tem desta personagem é em 1634, como tendo setenta anos e escrevendo uma carta para a princesa Margarida de Mantua, à sua chegada a Portugal como regente.

Foi autor do manuscrito que deu origem ao livro "Memorias de um soldado da India" compiladas por A. de Sousa Silva Costa Lobo, sobre original existente no Museu Britânico. Existe um fac-simile no Google Books.

Partiu para a Índia na armada de Fernão de Mendonça que deixou o Tejo a 10 de Abril de 1585.

Viveu na Índia de 1585 a 1598, ano em que regressou a Portugal. Entre 1600 e 1608 fez nove viagens a Madrid, para defender o seu manuscrito junto do conselho. Queria salvar a Índia e acusava quem mandava de abuso e desonestidade.

Não foi bem recebido, nem em Portugal nem em Espanha. O seu manuscrito nunca foi reconhecido.

Mais tarde, envolveu-se num conflito de terras o que o levou a tribunal e acabou preso no Porto em 1619, por causa de um litígio com um tabelião.

Depois de 1619, re-escreveu o seu documento, e fez uma exposição com o título "Discurso sobre o progresso dos gelandezes... Composto em o anno de seiscentos e desanove por Francisco Rodrigues Silveira, estando preso na cadeia da cidade do Porto"

Em 1620 já estaria em liberdade. Mas, o tal tabelião, com o apoio de uns tios de Lisboa, tinha sido elevado ao lugar de Juiz de Fôra... Voltou, Francisco a ser condenado, desta vez a pagar uma multa e a partir para o degredo, com sua mulher D. Maria Saraiva. Não se sabe onde foi o degredo mas durou dois anos. (1626 até 1628?).

Fantasia: Em 1620, ao sair da prisão, encontra o seu inimigo tabellião no lugar de Juíz de Fôra da Comarca de Lamego. Numa fúria parte mais uma vez para Madrid para exigir justiça. No caminho encontra Christian... Fevereiro de 1620, perto de Toledo, nas margens do Tejo (Tajo). Entram na cidade juntos e cruzam-se com Guzman...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Objectu - Espadas Marrocos

Nimcha (punho)
Nimcha
NimchaKilidj Flissa

domingo, 5 de outubro de 2008

Personalia - Abd al-Ouahed

Abd el-Ouahed ben Messaoud ben Mohammed Anoun, ano 1600

Emabaixador de Ahmed al-Mansur junto da rainha Isabel I de Inglaterra

Quem era? Alguém sabe mais?

A espada é uma nimcha.
Aqui um exemplar do Museu Marítimo de Greenwich

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Personalia - Duque de Alba

29 de 1507–11 de Dezembro 1582


Don Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel, 3º Duque de Alba (em castelhano: Don Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel, tercer duque de Alba)

General espanhol e governador da Flandres (1567-1573), chamado "o duque de ferro" pelos protestantes dos Países-Baixos por causa da sua rudeza e crueldade.

Histórias das atrocidades dos tércios fazem parte, para neerlandeses e ingleses, de uma certa literatura anti-espanhola, que constuitui parte da Lenda Negra.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Personalia - Gaspar Duarte

Gaspar Duarte gravura de Lucas Cavendish
Casa de Gaspar Duarte em Meier - Antuérpia

Personalia - Autor Mercedes Garcia-Arenal

Mercedes Garcia-Arenal é a responsável com Gerard Wiegers do livro "A Man of Three Worlds " uma das bases principais da investigação do "1621".

Mercedes García-Arenal é Profesora de Investigación del Consejo Superior de Investigaciones Científicas, no Departamento de Estudios Arabes, Madrid.

Artigo sobre "El descubrimiento judío del Islam"
comentado por Mercedes García-Arenal

Personalia - Samuel Palache

Fez 1550 - Haia 1616

Nome cristão: Manuel Diaz

Avós expulsos de Espanha em 1492.

Viagens de Samuel num periodo de treze anos cruzando os reinos de Filipe III; James I; Louis XIII; Maurice de Nassau; Ahmed al-Mansur; Zidan Maali:

1603 - Espanha - é possível que seja ao serviço de al-Mansur?
1607 - Bayone - Espanha
1607 - Safi - Marrocos (ref. Duarte Fernandes em 21 junho de 1617)
1608 - Saint-Jean-de-Luz - França
1608 - Chegam na Primavera a Amesterdão - data de 8 de Abril o pedido de passaportes.
1608 - Safi - Marrocos (ref. Coy)
1608 - Tetuan - Marrocos
1609 - Haia - Amesterdão - Fevereiro pediu três navios em nome de Zidan
1609 - Países-Baixos - Março? Entregam dois navios comandados por Wolfert Hermansz (Samuel navegou num deles) - consórcium com Jan Janz, Carel de Jonge, Symon Willemsz Nooms e associados. Primeiro processo contra Samuel: doc. no. 368 in Studia Rosenthaliana 5 (1971): 112.
1609 - Marrocos - quatro ou cinco meses... Onde andaram os dois navios?
1609 - Países-Baixos - Agosto - regressou com o embaixador Hammu ben Bashir (em Outubro Moisés Palache estava em Paris...)
1610 - Haia - Neerlândia - Junho acompanha o embaixador Ahmad ben Abdallah al-Hayti al-Maruni, aka Ahmed Elhaitia Biscaino
1610 - Marrocos - Samuel levou pedras preciosas de Marrocos segundo um relatório do mercador Jorge de Henin, agente secreto dos espanhois na corte de Mulei Zidan.
1611 - Haia - Neerlândia - Janeiro, assinatura do tratado com embaixador de Marrocos, e Moisés já fazia parte do grupo de intérpretes.
1611 - Haia - Neerlândia - Vive oficialmente como "Agente Estrangeiro" e pede autorização para partir para Marrocos com o embaixador.
1611 - Plymouth - Inglaterra - talvez a caminho de Marrocos?
1612 - Marraquexe - Marrocos um ano...
1613 - Regressa a Haia
1614 - Marrocos
? Londres - Inglaterra
1615 - Marrocos (Chega a Amesterdão Isaac Uziel de Fez )
1616 - Tribunal de St. James, Londres, Inglaterra
(Conde de Gondomar embaixador espanhol vs Noel de Caron embaixador neerlandês)
Morreu depois de regressar de Londres.
Enterrado em Oudekerk aan Amstel (existe paisagem do cemitério pelo pintor Jacob van Ruysdael )
Importantes referências de época por Jorge de Henin (Hennin) ou George Henin (wallon?). Era um comerciante e informador, ou espião, de Filipe III.

Personalia - Moisés Palache

Também Mose, Moses, Moshe, Musa.

1607?
1609 - em Outubro Moisés Palache estava em Paris
1612 - Agosto apresenta-se em Haia o embaixador, Ahmed al-Gazzali, com destino a França. Moisés acompanha-o a Paris.
1613 - regressa a Haia.
1618 - chega a Marrocos.

Filho de Joseph Palache e Benvenida.
Neto de Isaac Palache? Talvez rabino de Fez (ref. regulação do ano 5348/1588 - A History of the Jews in North Africa By Haim Zeev Hirschberg - pag. 212)

Irmãos de Moisés:
Joshua
Isaac - vivia em Salé em 1623 onde era alfaqueque - converteu-se ao portestantismo em 1633
Abraham
David

Sobrinho de Samuel Palache.

Ajuda: só tenho um registo de um filho de Samuel e Reina: Isaac (que era menor em 1616) - alguém sabe mais sobre os outros filhos?

Personalia - Thomas Erpenius


Thomas van Erpe, também conhecido como Thomas Erpenius. Nasceu em 11 de Setembro de 1584 - 13 de Novembro de 1624. Orientalista

Nasceu em Gorinchem (Gorcum), nos Países-Baixos.

Após uma longa ausência, Erpenius regressou em 1612, e em Fevereiro de 1613 foi nomeado professor de àrabe e outras línguas Orientais.

Não se cruzou com Armenius em Leiden! E com Moisés Palache?

Van Erpe na Wikipedia

No site Baheyheldin Dynasty, e no Bookrags.


Personalia - Jacobus Arminius



Jacobus Arminius, Jacó Armínio, Jacob Harmenszoon (1560–1609) teólogo holandês, escritor e profesor da Universidade de Leiden.
Estudou em Genebra, sob a direção de Teodoro de Beza, sucessor de Calvino naquela cidade. Voltando à Holanda, ocupou um importante lugar na igreja protestante.
Os dirigentes da igreja de Amesterdão oponham-se à opiniões do teólogo Dirck Koornhert, que tinha uma opinião contrária à doutrinas calvinista da predestinação. Com o propósito de contra-argumentar, Armínio estudou os escritos de Koornhert e comparou-os com as Escrituras, com a teologia dos primeiros séculos da igreja e com vários dos principais teólogos protestantes. Ao contrário do que esperava a Igreja de Amesterdão, Armenio, chegou à conclusão de que Koornhert tinha razão.
Em 1603 Armínio tornou-se professor de teologia da Universidade de Leiden e as suas opiniões foram publicadas. Outro professor de Leiden, Francis Gommer ou Franciscus Gomarus, partidário da predestinação calvinista, contestou por sua vez, as opiniões de Jacobus Arminius que classificou de antítese do calvinismo e chamando-lhes arminianismo.
Curiosamente, ambos concordavam que existe predestinação. Mas para Armínio, Deus predestinou aos eleitos porque sabia, de antemão, que teriam fé em Jesus Cristo. Para Gomaro, Deus predestinou a alguns a fé; a vontade soberana de Deus determinava quem se salvaria.
Armínio, por sua vez, insistia que o grande decreto da predestinação era a determinação que Jesus Cristo seria o mediador entre Deus e os seres humanos. Esse era um decreto soberano, que não dependia da resposta humana.
O decreto referente ao destino de cada indivíduo baseava-se não na vontade soberana de Deus, mas em seu conhecimento, o qual seria a resposta de cada pessoa ao oferecimento da salvação em Jesus Cristo.

Armínio morreu em Leiden, a 19 de Outubro de 1609.
As suas doutrinas foram condenadas no Sínodo de Dordrecht em 1618-1619 principalmente por Gomarus.

Podia ter-se cruzado com Grocius em Leiden?
Van Erpe, pode ter tido acesso a estudos de Jacob Armenius, mas chegou a Leiden depois da sua morte.
E quanto a Moisés Palache, uma das personagens centrais no romance 1621?